terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sobre os livros que eu li esse ano

Esse ano eu realmente li muitos livros, mais do que eu esperava, e percebi que os livros me ajudaram muito a melhorar minha leitura, escrita, argumentação e todas as coisas boas que os livros proporcionam que é possível achar por ai na internet. Quanto mais você lê, mais você acaba gostando, até virar um hábito normal no seu dia a dia! Sabe aquela 1hr que você passa dentro de um ônibus olhando pra cara de gente feia? Você poderia usar esse tempo pra ler um livro, simples! Para a maioria das pessoas que passam muitas horas perdendo tempo dentro do ônibus, essa é uma boa alternativa, e acreditem, é muito válida e é muito bom!
Porém, uma das coisas que me incomodam sobre comprar livros é o fato de que alguns são caros, então por isso eu comecei a frequentar sebos. De fato, alguns sebos até valem a pena, porém muitos deles acabam cobrando o mesmo preço ou até mais caro do que você encontra nas livrarias por ai. Além disso, já vou logo dizendo que vender seus livros em sebos é uma perda de tempo, pois eles são muito desvalorizados. Certo dia eu levei 6 livros para vender no sebo e quiseram me dar apenas R$20 reais por todos eles ou então R$45,00 de crédito para pegar em livros (o que não valia muito a pena, pois a maioria dos livros era caro). Por isso, é sempre bom pensar se vale a pena comprar livros no sebo ou se é melhor comprar online e nas livrarias.
Uma outra alternativa (não muito animadora) é ler livros em .pdf, mas é super cansativo, principalmente se você precisa ler pelo celular ou computador (pois eu não tenho tablet e nem dinheiro hahaha). Mas posso dizer, com minha larga experiência com livros em pdf, que vale a pena se você está em busca de conhecimento.
Vou colocar aqui a lista dos livros que eu li esse ano e a minha maior realização literária: começar a ler Harry Potter! :D

Serial Killers - Ilana Casoy
Rose Madder - Stephen King
Um conto de Natal - Charles Dickens
Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley
A Revolução dos Bichos - George Orwell
Inteligência Emocional - Daniel Goleman
Você Não é Tão Inteligente Quanto Pensa - David McRaney
Mentes Perigosas: O Psicopata Mora ao Lado - Ana Beatriz Barbosa Silva
Em Busca de Sentido - Viktor Frankl
A Comunicação não-verbal - Flora Davis
Cartas á um Jovem Terapeuta - Contardo Calligaris
O Diário de Lena Mukhina - Lena Mukhina
O Corpo Fala - Pierre Weil e Roland Tompakow
Preconceito Linguístico - Marcos Bagno
História da Psicologia no Brasil - Marina Massimi
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder
Fahrenheit 451 - Ray Bradbury
O Mistério da Atlântida - Charles Berlitz
Harry Potter e a Pedra Filosofal - J. K. Rowling
Harry Potter e a Câmara Secreta - J. K. Rowling
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban - J. K. Rowling
Harry Potter e o Cálice de Fogo - J. K. Rowling

domingo, 13 de dezembro de 2015

Sobre a falsa felicidade

Quando eu dou uma olhada nas minhas redes sociais, as pessoas parecem ser felizes o tempo inteiro. Você é realmente feliz o tempo inteiro? Eu creio que não. Mas porque todo mundo hoje em dia NECESSITA demonstrar isso?
É como se existisse uma platéia as observando e medindo cada passo que você dá, e esperando, cheia de expectativa pelo próximo lugar legal que você vai frequentar, pela festa que você foi essa semana, a comida exótica que você comeu e as selfies legais em lugares perfeitos. Chega a ser sufocante essa perseguição que nós temos contra nós mesmos achando que temos que provar aos outros o quanto somos felizes, e acima de tudo, mais felizes que o vizinho, pois a grama do vizinho é sempre mais verde.
Estamos nos tornando escravos de uma realidade que não existe e sorrindo o tempo inteiro, quando na verdade nos sentimos sozinhos e precisamos esbanjar a falsa felicidade de todos os dias.

Sobre A pessoa

Nada como falar de amor nesse tempo de amores tão descartáveis!
Vai na balada, pega um(a), duas, dez, quinze ou quantos(as) forem suficientes mas termina a noite muitas vezes sozinho(a). Conheço muita gente assim, mas eu nunca fui dessas sabe? Sempre fui do tipo que imaginava a pessoa perfeita, mas nada haver com um príncipe encantado. Isso é besteira! Mas o caso é que eu realmente não sei o que é ficar com várias pessoas numa noite, esquecer da metade no outro dia e não terminar com nenhuma. Mas eu sei que quando menos esperei, surgiu a pessoa certa. Sim, ela vai aparecer pra você também, basta você não esperar! Quando eu digo não esperar, é não achar que você vai trombar com a pessoa perfeita nos corredores da faculdade quando seus livros cairem no chão, ou na fila da padaria quando você esquecer os 400g de queijo no balcão e a pessoa for te devolver.
Nessa nossa década de amores tão descartáveis, achar a pessoa que você considera perfeita é feito achar agulha no palheiro, pois não existe pessoa perfeita e se você procurar, nunca vai achar, nem que dois 50 meninos que você ficou na balada, um deles você julgou como o autor do melhor beijo.
Não finja ser algo que não é pra agradar o fulano bonitinho do seu trabalho que você acha que é perfeito pra você, e não pense que as pessoas são exatamente do jeito que mostram ser.
Tudo vai simplesmente acontecer, por isso não espere!
Pra cada pessoa no mundo, existe a sua alma gêmea, e elas vão se encontrar, é inevitável.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Sobre as lembranças do ano velho e as promessas pro ano novo



"Na noite do dia 31, vou olhar para o céu e lembrar de tudo que vivi nesse ano: as mágoas, os sorrisos, as lágrimas, as histórias, os amigos que fiz e os que perdi, os momentos bons e os ruins. E não vou me arrepender de nada. Pois foram todos esses momentos, que fizeram com que esse ano valesse a pena."
Essa pra mim é a melhor frase pra descrever como a gente se sente quando chega meia noite do dia 31! Aquela vontade de chorar, de abraçar todo mundo, e depois se sentir aliviado...é sempre isso que acontece, mas é de alguma forma libertador. Mas o ano velho mal acaba e a gente já está promentendo coisas pro ano novo. 
Todo final de ano é sempre a mesma coisa: "ano que vem vou emagrecer 300kg, vou parar de beber, nunca mais vou namorar, vou fazer academia, começar um curso de tal coisa, vou viajar pra tal lugar, vou conseguir um outro emprego, vou adotar um cachorro, um papagaio e uma iguana, vou escrever um livro, e bla bla bla" e quando a gente vê, não fez nem metade do que prometeu.
A gente deveria levar mais a sério essas promessas, porque é a única vez no ano em que tiramos motivação do fundo do poço pra começar alguma coisa, e não podemos deixar essa motivação ir embora. Temos que aproveitar esse tsunami de ideias e tentar colocar o máximo em prática antes que o final do próximo ano apareça e gente não tenha feito nada!

Sobre ser filha única

Eu sou filha única e não é um paraíso.
Claro que tudo o que você tem será só seu, e por conta disso muitos filhos únicos se tornam egoístas e mimados. Mas mesmo pessoas que tem irmãos, também podem ser assim. Então, na verdade, ser filho único ou ter irmãos, ambos tem suas vantagens e desvantagens. Por exemplo: ser filho único se torna algo muito solitário se você não tiver muitos amigos, e quem tem irmãos é menos solitário se os irmãos forem amigos, porque se não se apoiarem em nada aí sim se torna mais chato que ser filho único viu!
Quando se é filho único, todas as expectativas da familia caem sobre você, enquanto quem tem irmãos tem essa expectativa compartilhada pelos familiares.
Outra coisa é que o modo de criação pode variar muito. Existem muitos filhos únicos mimados e muitos que não, assim como existem pessoas que foram mais mimadas que os irmãos ou até que não tiveram moleza nenhuma. Sem falar que entre irmãos é evidente as diferenças de personalidade, e muitos se perguntam porque fulano é estudioso e ciclano é relaxado se foram criados pelos mesmos pais. E a resposta? O momento da vida em que seus pais tiveram você influenciam e muito em como você pode ser no futuro. Filhos únicos geralmente vieram de pais inexperientes e portanto podem sofrer muito com insegurança, e todas as coisas chatas que te impedem ser fazer ou ser o que você quer.
Mas por exemplo, se você for o caçula dos seus irmãos, provavelmente você seja bem diferente deles pelo fato de que seus pais te criaram de uma forma mais adaptada ao contexto familiar e social.
O que eu quis dizer com tudo isso é que pode ser bom ser filha única e também pode ser bom ter irmãos (o que eu particularmente gostaria de ter). Mas quem disse que amigos não são/podem se tornar irmãos já que o conceito de familia hoje é tão diversificado?!

Sobre o curso que escolhi na faculdade

Todos sempre me perguntam por que escolhi Psicologia e eu realmente não sabia como responder, porque é um pouco clichê falar que é porque seus amigos sempre te acharam uma boa conselheira ou porque você se interessa pela mente humana. Quem faz Psicologia sempre tenta dar uma resposta diferente do que eu citei acima, dar aquela enrolada básica, mas na verdade é sempre um pouquinho daquilo que deu aquela motivada pra escolher esse curso e depois que comecei a faculdade eu fui apenas confirmando que eu realmente escolhi algo que eu gosto, ainda que por motivos clichês.
É realmente muito difícil tomar um rumo na sua vida em relação a faculdade, e aí vem o dilema: e agora, o que eu quero fazer? o que eu vou gostar de fazer? vai dar dinheiro? eu vou sobreviver disso?
E a pior questão ainda vem por ai: qual universidade escolher, uma vez que o nome da universidade tem um certo peso na sua formação...e aí? e agora?
Além de tudo, todas as expectativas dos familiares estão em você e muitas pessoas acabam escolhendo algo porque é tradição na família, ou porque os pais queriam tal coisa e você se sentiu obrigado a escolher tal curso. Meu pai por exemplo, não aceita muito bem o curso que eu escolhi, porque ele tem aquela leve impressão de que é coisa de louco sabe?
Todo mundo sabe que existem certos cursos (vulgo cursos na área de exatas) que te dão emprego e dinheiro garantido no futuro, e se você tiver a sorte de se identificar com um desses cursos, ótimo! Mas falando a real, quem é de humanas está fadado á dúvida cruel! E a maioria das pessoas que tem o dilema sobre o que eu gosto x dinheiro são aqueles que tem como opção algum curso na área de humanas, certeza!
Mas a melhor forma de se decidir é procurar conhecer um pouco de cada curso que você tem em mente, e escolher o que você se identifica mais, e não pense no dinheiro, sério! E sabe por que? Porque quando você faz algo que gosta, você faz melhor, pode se tornar o melhor no que faz e o dinheiro vem como consequência do seu esforço.
Lógico que existem mil e um fatores que pode influenciar na sua decisão, mas nessa hora é sempre bom pensar um pouco mais em você e no que você quer para o seu futuro, sabendo lidar com as suas expectativas e deixando de lado a dos outros.

Sobre não manter contato

Eu terminei o ensino médio ano passado, com a completa certeza que de a amizade iria permanecer a mesma, que todos iriamos manter contato sempre, que tudo iria continuar da mesma forma.
Eu voei nesses pensamentos e bati de cara com o chão.
Não, não é a mesma coisa, e a pior parte é que acontece de repente e não depende da nossa vontade.
Na verdade, a amizade é a mesma, pensando de forma na qual mesmo que não possamos nos ver sempre, naquele encontro casual vamos ser os mesmos de antes. Mas acontece que nós iremos conhecer novos amigos, nossos amigos vão conhecer novos amigos, vão pensar de outra forma, vão se tornar novas pessoas com o passar do tempo, assim como nós mesmos também. Então pensando de forma na qual mesmo que não possamos nos ver sempre, naquele encontro casual não vamos ser mais os mesmos de antes!